2020-10-15
A afirmação foi avançada pelo Secretário de Estado Adjunto para a Educação, Amadeu Cruz, na cerimónia da entrega equipamentos, ferramentas/materiais, consumíveis, softwares e manuais/livros técnicos de Climatização e Refrigeração, no quadro da implementação da qualificação profissional montagem e manutenção de Instalações de Climatização e Refrigeração nas 4 escolas técnicas do país.
Amadeu Cruz elencou as intervenções estruturantes do Governo, em parceria com a Cooperação Luxemburguesa, para a reestruturação do Ensino Técnico, nomeadamente a construção e equipamento de escolas técnicas, de centros de formação especializada em turismo ou energias renováveis, reabilitação e modernização do parque das oficinas pedagógicas das escolas técnicas, com alargamento da capacidade de resposta em várias áreas, nomeadamente mecânica, eletricidade, artes gráficas, administração e gestão, contabilidade, e instalação simuladores de gestão empresarial em todas as escolas técnicas.
“Estas atividades estão integradas na estratégia de reestruturação do ensino técnico em preparação no quadro da reforma do ensino secundário projetada para ter início no ano letivo 2021/2022”, avançou o governante.
De acordo com o Secretário de Estado, a reestruturação do Ensino Técnico deverá incorporar e potenciar as novas perspetivas abertas pelo novo quadro legal que institucionaliza a dupla certificação, permitindo que o ensino técnico ministrado no âmbito do sistema de ensino confere, simultaneamente, a certificação de habilitações académicas, do 12º ano de escolaridade e a certificação da formação e qualificação profissional.
Esta medida permite aos alunos que optam pelo Ensino Técnico, uma formação sólida do ponto de vista científico e prático para aceder ao ensino superior e uma carteira profissional que permite a integração imediata no mercado de trabalho caso seja essa a opção, assegurou.
“O Governo está a trabalhar no sentido de garantir as condições de qualificação dos jovens para a sua integração no mercado de trabalho, mas também de requalificação das competências profissionais de modo a que todo o sistema de Formação e Qualificação dos Recursos Humanos esteja ao serviço do Desenvolvimento Socioeconómico, da promoção da equidade, da justiça social e da superação das vulnerabilidades no nosso País”, finalizou.