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2021-09-10
A Delegação do Ministério da Educação da Praia, através da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI), assinou um protocolo de cooperação com o Hospital Agostinho Neto (HAN) no domínio de “Promoção da Educação Inclusiva de Crianças e Jovens com Necessidades Educativas Especiais”.
Este protocolo vai permitir o envio atempadamente de listas de consultas de especialidades por (EMAEI-Praia) para crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais, realização de consultas e exames suplementares de especialidades pelos (Médicos e Técnicos do HAN), apoio de especialistas na elaboração de Relatório Técnico Pedagógico (HAN), isenção de pagamento das taxas de consultas internamentos e exames, bem como autorização de entrada de professores/ orientadores, para orientação de estudos e realização de testes.
Para o Presidente do Conselho da Administração do Hospital Agostinho Neto, Imadoeno Cabral, a assinatura do presente protocolo representa o resultado de um “excelente trabalho” que se tem estado a desenvolver na região da Praia.
“Nós gostaríamos de manifestar que o nosso compromisso e a nossa disponibilidade, de toda a equipa técnica do hospital, quer especialistas quer técnicos, em apoiar com consultas de especialidade gratuitas. Também garantir uma assistência atempada às crianças e jovens nessa circunstância”, ressaltou.
Por sua vez, o Delegado da Educação do Ministério da Educação da Praia, Adriano Moreno, salientou que há muito que havia essa necessidade porque há crianças que estão sinalizadas como sendo portadoras de necessidades educativas especiais, mas, contudo, não havia um diagnóstico médico.
Este protocolo vai possibilitar às crianças terem acesso às consultas de especialidades onde serão diagnosticadas e a partir dali as equipas multidisciplinares das duas salas de recurso, podem fazer um trabalho mais direcionado”, garantiu o Delegado.
Adriano Moreno frisou que com este protocolo a Delegação vai poder levar professores para o Hospital Agostinho Neto, para acompanhar as crianças que estão internadas por um longo período e aplicar as provas para que as mesmas não percam o ano letivo, na sequência do internamento.
Para nós não é só uma questão de gratuitidade, é também poder ter acesso às consultas de especialidade de forma muito mais rápida e sem custos. Porque as pessoas para marcarem uma consulta precisam pagar para fazer uma ficha. Com este protocolo as pessoas que já estão sinalizadas vão estar isentas de pagar qualquer taxa e podem, desde que seja indicado pela equipa multidisciplinar, ter acesso às consultas de especialidade completamente gratuito”, finalizou.
Alunos com Necessidades Educativas Especiais da Praia vão ter atendimento gratuito e especializado no Hospital Agostinho Neto
