Relatório de Intervenção Pedagógica - Provas de Aferição 2019

    O mundo no qual vivemos, está numa evolução rápida, cada vez mais interconectado e interdependente, criando novos desafios e oferecendo novas possibilidades, permitindo assegurar um desenvolvimento durável, humano e social.

    A aprendizagem está no centro destes processos de transformação e, representa também, o processo de aquisição e de desenvolvimento dos conhecimentos, de competências e de atitudes, todos repousando sobre os valores, assim como no resultado deste processo.

    A Agenda da Educação 2030 recentrou a atenção sobre a aprendizagem, conforme foi apresentado no quadro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, que visa assegurar o acesso de todos, a uma educação de qualidade e de igualdade, e promover as possibilidades de aprendizagem ao longo da vida1. Este objetivo apela a uma aquisição eficaz de competências fundamentais e transferíveis como uma base de aprendizagem ao longo da vida. Implica igualmente, focalizar sobre a pertinência da aprendizagem tanto para o mundo laboral como para a vida pessoal, cidadã e social. Esta recentragem tem implicações nos domínios essenciais para a melhoria dos processos e dos resultados da aprendizagem, trazendo nomeadamente para a educação, a formação e o desenvolvimento profissional dos professores, a elaboração dos programas, a conceção de suportes para o ensino e a aprendizagem, assim como sobre a avaliação da aprendizagem.

     A avaliação da aprendizagem faz parte, de uma forma mais geral, da avaliação e do seguimento da educação. Ela faz referência a um conjunto de métodos e de instrumentos que permitem avaliar, medir e informar os resultados e os progressos da aprendizagem. Ela recolhe informações vindas de múltiplas fontes sobre os conhecimentos dos alunos e sobre o que eles são capazes de fazer com estes últimos. A avaliação fornece igualmente informações sobre os processos e os contextos que favorecem a aprendizagem, assim como sobre os que poderão entravar o processo da aprendizagem.

     A avaliação da aprendizagem pode responder às necessidades de vários atores, nomeadamente, os alunos e as suas famílias, os professores, os diretores dos estabelecimentos de ensino, os decisores e responsáveis políticos, os financiadores e a sociedade. Ela permite, geralmente, atingir pelo menos a um dos seguintes objetivos:

     Certificar e validar a aprendizagem;  Oferecer uma base de elementos factuais para a elaboração de políticas;  Assegurar a responsabilidade quanto aos resultados;  Orientar as práticas de ensino e de aprendizagem.

     A avaliação da aprendizagem não é, pois, um fim em si. Sejam quais forem o seu objetivo, o seu alcance, o seu objeto ou a sua natureza, ela é feita com o fim de melhorar a equidade e a aprendizagem para os indivíduos, as comunidades e a sociedade. Por isso, o Ministério da Educação levou a cabo a aplicação da avaliação aferida, para assegurar uma aprendizagem eficaz e pertinente a todos os alunos cabo-verdianos.

     A avaliação aferida aplicada em 2019 no ensino básico, respondeu à necessidade de medir os conhecimentos e as competências dos alunos nos anos intermédios. E, a opção de avaliar o 2º e o 6º ano de escolaridade permite aos decisores dispor de indicadores e de informações pertinentes sobre o desempenho em Língua Portuguesa e Matemática desde o início da aprendizagem, para poder trazer, o mais cedo possível, as remediações necessárias para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, bem como orientar a ação educativa.

    Por isso, elabora-se o presente Relatório de Intervenção Pedagógica que tem como finalidade, apoiar as escolas, potenciar uma intervenção atempada por parte dos gestores escolares e dos professores, quanto à necessidade de introduzir melhorias na planificação e na orientação de práticas pedagógicas.

    O presente Relatório de Intervenção Pedagógica tem por base as análises feitas do Relatório de Análise Contextual dos Resultados das Provas de Aferição no 2º e 6º anos no Ensino Básico Obrigatório de 2019, que também deve ser consultado.

     

     

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    Relatório de Intervenção Pedagógica - Provas de Aferição 2019

    O mundo no qual vivemos, está numa evolução rápida, cada vez mais interconectado e interdependente, criando novos desafios e oferecendo novas possibilidades, permitindo assegurar um desenvolvimento durável, humano e social.

    A aprendizagem está no centro destes processos de transformação e, representa também, o processo de aquisição e de desenvolvimento dos conhecimentos, de competências e de atitudes, todos repousando sobre os valores, assim como no resultado deste processo.

    A Agenda da Educação 2030 recentrou a atenção sobre a aprendizagem, conforme foi apresentado no quadro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, que visa assegurar o acesso de todos, a uma educação de qualidade e de igualdade, e promover as possibilidades de aprendizagem ao longo da vida1. Este objetivo apela a uma aquisição eficaz de competências fundamentais e transferíveis como uma base de aprendizagem ao longo da vida. Implica igualmente, focalizar sobre a pertinência da aprendizagem tanto para o mundo laboral como para a vida pessoal, cidadã e social. Esta recentragem tem implicações nos domínios essenciais para a melhoria dos processos e dos resultados da aprendizagem, trazendo nomeadamente para a educação, a formação e o desenvolvimento profissional dos professores, a elaboração dos programas, a conceção de suportes para o ensino e a aprendizagem, assim como sobre a avaliação da aprendizagem.

     A avaliação da aprendizagem faz parte, de uma forma mais geral, da avaliação e do seguimento da educação. Ela faz referência a um conjunto de métodos e de instrumentos que permitem avaliar, medir e informar os resultados e os progressos da aprendizagem. Ela recolhe informações vindas de múltiplas fontes sobre os conhecimentos dos alunos e sobre o que eles são capazes de fazer com estes últimos. A avaliação fornece igualmente informações sobre os processos e os contextos que favorecem a aprendizagem, assim como sobre os que poderão entravar o processo da aprendizagem.

     A avaliação da aprendizagem pode responder às necessidades de vários atores, nomeadamente, os alunos e as suas famílias, os professores, os diretores dos estabelecimentos de ensino, os decisores e responsáveis políticos, os financiadores e a sociedade. Ela permite, geralmente, atingir pelo menos a um dos seguintes objetivos:

     Certificar e validar a aprendizagem;  Oferecer uma base de elementos factuais para a elaboração de políticas;  Assegurar a responsabilidade quanto aos resultados;  Orientar as práticas de ensino e de aprendizagem.

     A avaliação da aprendizagem não é, pois, um fim em si. Sejam quais forem o seu objetivo, o seu alcance, o seu objeto ou a sua natureza, ela é feita com o fim de melhorar a equidade e a aprendizagem para os indivíduos, as comunidades e a sociedade. Por isso, o Ministério da Educação levou a cabo a aplicação da avaliação aferida, para assegurar uma aprendizagem eficaz e pertinente a todos os alunos cabo-verdianos.

     A avaliação aferida aplicada em 2019 no ensino básico, respondeu à necessidade de medir os conhecimentos e as competências dos alunos nos anos intermédios. E, a opção de avaliar o 2º e o 6º ano de escolaridade permite aos decisores dispor de indicadores e de informações pertinentes sobre o desempenho em Língua Portuguesa e Matemática desde o início da aprendizagem, para poder trazer, o mais cedo possível, as remediações necessárias para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, bem como orientar a ação educativa.

    Por isso, elabora-se o presente Relatório de Intervenção Pedagógica que tem como finalidade, apoiar as escolas, potenciar uma intervenção atempada por parte dos gestores escolares e dos professores, quanto à necessidade de introduzir melhorias na planificação e na orientação de práticas pedagógicas.

    O presente Relatório de Intervenção Pedagógica tem por base as análises feitas do Relatório de Análise Contextual dos Resultados das Provas de Aferição no 2º e 6º anos no Ensino Básico Obrigatório de 2019, que também deve ser consultado.

     

     

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